Produzimos fotografias porque queremos construir memórias, contar histórias, ter informação, conhecer o mundo a nossa volta. As imagens se tornam parte de nossa vida social e descobrimos formas ágeis e eficientes de colocá-las em circulação, em um regime econômico e social que se fundamenta nessa organização. Estamos diante de um novo vocabulário imagético (deletar, hds, download) e de uma nova escala de produção e circulação de fotografias. Nessa saturação imagética, pensar sobre as novas questões e mudanças parece ser fundamental, lançando um olhar crítico sobre as imagens e o que elas nos dizem sobre nós e sobre nosso tempo.
Artigos do Icônica
Com os artigos a seguir, podemos pensar como as imagens, antes de se tornar uma forma de tornar pública a nossa vida, era uma manifestação privada e discreta. Veremos também sobre o aspecto da arte, como o exercício do olhar pode trabalhar sobre os excessos. Por fim, colocamos a questão do que fazer com a saturação e a onipresença das imagens.