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Jorge de Lima. O nome da Musa (Acervo IEB)

As fotomontagens de Jorge de Lima

Rubens Fernandes Junior | 23.abr.2012

Na historia da fotografia brasileira temos algumas experiências isoladas que merecem nossa atenção. Na maioria das vezes, são iniciativas que adquiriram importância por estarem desconectadas do fluxo sequencial da linguagem ou por se tornarem demonstração de interesses particulares de artistas mais inquietos que foram atraídos por alguns aspectos inusitados do fazer fotográfico. Um desses artistas é Jorge de Lima (1893 – 1953), alagoano, médico, romancista, poeta, pintor (esteve na I Bienal de São Paulo, em 1951) e que, por um curto período, também trabalhou com a fotografia. Mas não foiLeia Mais

A fotografia e a Semana de 22 – Parte II

Rubens Fernandes Junior | 26.mar.2012

A Semana de Arte Moderna comemora seus noventa anos e acredito que ninguém pode negar sua importância como evento que rompeu alguns paradigmas que imperavam na literatura e nas artes em geral daquele momento. Entendo a Semana como uma pequena insurreição que deve sim ser celebrada, mas hoje, com o distanciamento histórico, podemos também apontar alguns vazios que não foram ocupados pelos precursores do movimento. Como entender, por exemplo, a ausência da fotografia e do cinema, duas linguagens em plena ebulição nas primeiras décadas do século passado? Nesse mesmo período,Leia Mais

A fotografia e a Semana de 22 – Parte I

Rubens Fernandes Junior | 26.fev.2012

Na celebração dos noventa anos da Semana de Arte Moderna, há várias homenagens e publicações que tentam dar conta da extensão e da importância que o evento teve nas artes em geral. Mas poucos discutem as lacunas e as ausências cada vez mais evidentes à medida que nos distanciamos no tempo. No dia 15 fevereiro de 1922, duas semanas antes do Carnaval, teve início a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo. Em tese, este acontecimento cultural com preocupações nacionalistas poderia ter ampliado sua ressonância caso seLeia Mais

Jogo dos sete erros

Ronaldo Entler | 12.dez.2011

Eu procurava na internet informações sobre alguns textos, quando encontrei um blog – sem atualizações e provavelmente não oficial – de divulgação do livro de Arlindo Machado, “O sujeito na tela” (2007). Estranhei o retrato publicado ao lado de sua biografia. Mas a idade faz essas coisas: de um lado, enfraquece nossas lembranças e, de outro, muda a aparência das pessoas. Quase assimilei sua nova fisionomia. Depois, descobri que se tratava do crítico e cineasta alemão Alexander Kluge, que Machado conhece bem e sobre quem já escreveu. Além de algumaLeia Mais