Para quem acompanhou as atividades em torno da exposição “A invenção de um mundo”, esta foi uma semana intensa. Foi um privilégio estar ali, agradeço muito ao Eder Chiodetto. E, como sou suspeito, vou fazer só um breve comentário.
Estivemos ali constatando que toda fotografia tem alguma dose de invenção. Mas gostei muito do modo como Monterosso diferenciou a experiência dos artistas presentes naquela exposição. Ele disse mais ou menos assim, tentando sintetizar o debate entre Rubens e Soulages:
“Às vezes a fotografia inventa um mundo para afirmar os códigos, às vezes, inventa um mundo para romper com os códigos”.
É isso. A distinção é, no final das contas, entre uma fotografia que esconde seu modo de funcionamento e outra que o revela.
Também deixo um recado pro meu parceiro de blog: quando é que vamos ter a chance de ver um artigo, quem sabe uma exposição, sobre esses anônimos dos álbuns e dos postais que você mostrou? O material é incrível!
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