Cláudia Linhares Sanz | 29.ago.2011
Imagine que você tenha tido um encontro amoroso numa festa, talvez num bar. Noite alta, vocês já juntos, teriam pedido ao garçom uma fotografia pelo celular. Em meio aos afazeres, a bandeja de lado. Entre vocês e aquele homem, uma eternidade. Entre a ação do dedo e a pausa, um silêncio instantâneo. Segurando o celular, o homem pensou no cansaço, no patrão, nas contas a pagar. Lembrou da mulher, da vizinha gostosa, da batata frita pedida pela mesa ao lado, do chope do cliente mal-educado esquentando no balcão (por que
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