Didiana Prata | 23.maio.2018
Viagem ao Sul do Real exige um outro tempo – que não é o da instantaneidade do aplicativo ou do dispositivo móvel para ser viajada. A narrativa do fotolivro de Rogério Assis é composta por dípticos de imagens do Brasil e de outros países produzidas e publicadas em tempos e contextos distintos com o uso de aplicativos para câmeras celulares. É uma narrativa visual contínua constituída por imagens heterogêneas, editadas e colocadas lado a lado, formando uma grande “frase-imagem”. O procedimento de edição contínua e cinemática da Viagem ao Sul
Leia Mais Ronaldo Entler | 4.fev.2013
Fim das férias. Nesse período, um lugar por onde me aventurei foi o Instagram. Lá eu procurei e fui encontrado por amigos, colegas de trabalho, alunos, alguns desconhecidos, pessoas com quem compartilho não mais que uma dezena de imagens por semana. É algo lúdico, irreverente, descomprometido com um ideal de arte fotográfica, assim como sempre foi para a maioria das pessoas. Boa parte dessa minha pequena rede é formada por pessoas que, fora dali, levam a fotografia muito a sério. Quase todos assumem essa rede como um espaço para coisas
Leia Mais Ronaldo Entler | 5.set.2011
Onde a revolução digital não aconteceu Há vinte anos, especulávamos sobre os impactos das câmeras digitais que estavam para chegar ao mercado, tentávamos entender a mudanças no estatuto das imagens que elas produziriam, e prevíamos uma crise em sua credibilidade pelas facilidades de manipulação. Autores como André Rouillé sugerem que estamos diante de uma imagem de natureza tão distinta, que é um equívoco chamá-la ainda de fotografia (A fotografia, p. 16 e 452). Na prática, creio que essa mudança na forma de inscrição da imagem tenha desdobrado em promessas e ameaças
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