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Lily Sverner – Para ver sem pressa

Rubens Fernandes Junior | 5.ago.2016

Sem dúvida, Lily Sverner é uma artista que pertence a seu tempo; um tempo presente condicionado pelos ecos do passado. Ela vê o mundo sem pressa. Vê e registra seu momento como se buscasse suspender a passagem do tempo. Cada uma das suas fotografias parece muito mais com um fluxo contínuo de lembranças vividas com intensidade. Para ela, a fotografia se tornou uma fantástica ferramenta para exaltar o que surge e desaparece na incrível velocidade cotidiana. Mas, Lily não tem pressa. Em suas imagens nos deparamos com a interrupção deLeia Mais

Benjamin, Barthes. Aura, Punctum.

Ronaldo Entler | 16.dez.2014

Muitas vezes ficamos tentados a comparar os pensamentos de Benjamin e Barthes sobre a fotografia*. Uma primeira identificação entre eles está na força poética de seus textos, com passagens tão bem resolvidas em suas formas quanto inesgotáveis em seus sentidos. A pequena história da fotografia (Benjamin, 1931) e A câmara clara (Barthes, 1980) transitam entre a crônica e a teoria, porque suas análises se constroem a partir de vivências muito rentes às imagens que discutem. Num artigo chamado “A câmara clara: outra pequena história da fotografia” (2008), Geoffrey Batchen observa que ambos osLeia Mais