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É suficiente às vezes pensar a arte como expressão de um contexto histórico ou, pelo menos, de um modelo de pensamento, uma ideologia, a visão de mundo de um sujeito. Isso projeta sobre as obras uma legibilidade apaziguadora. As coisas se complicam quando a imagem é tomada como um instrumento de exploração que se contamina da matéria que investiga. Ela assume uma existência impura, impregnada das alteridades que encontra pelo caminho. Aqui, não será suficiente pensar em arte-tecnologia, arte conceitual ou arte transcendental. Não se nomeará tão facilmente os engajamentosLeia Mais
Amanhã (09/11) começa o IV SEMINÁRIO ARTE CULTURA E FOTOGRAFIA: MEMÓRIA, OUTROS DEBATES, na ECA-USP. A programação está ótima, com o mérito de abrir espaço para jovens pesquisadores e de aproximar da fotografia críticos e teóricos que não são os nomes mais recorrentes desse campo. Queria indicar uma apresentação, em especial: A fotografia de espíritos no Brasil: uma iconografia do outro mundo, de Mario Ramiro, programada para o dia 10/11. Mario Ramiro é um artista irriquieto que integrou no final dos anos 70 o coletivo 3 nós 3, junto comLeia Mais