Ronaldo Entler | 12.jun.2018
Sob o título “Cuidado com o Daguerreotypo”, o jornal português O Recreio trouxe, em 1841, o relato de um evento ocorrido supostamente na França em que um assaltante foi identificado de forma um tanto inusitada, graças à fotografia. O texto é representativo de uma percepção muito rapidamente disseminada no século XIX: primeiro, de que a fotografia é uma imagem que não depende da intervenção humana; segundo, de que, por isso mesmo, ela constitui um testemunho irrefutável. Mas esse texto, que ilustra em tom irônico o compromisso da fotografia com a verdade,
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