Um Jardim na Floresta conta uma estória sobre a água, através de uma ação que começa no Rio de Janeiro e se completa na localidade de Floresta, sertão de Pernambuco, região atingida por longas e severas secas. A ação se baseia em retirar o excesso de umidade do meu ateliê no Rio, acumular essa água e levá-la ao sertão para regar um jardim que seria lá construído. Por dois anos engarrafei a água, pensando na seca que impede a proliferação do verde e da vida. Fui do Rio a Floresta, levando comigo cerca de 180 garrafas. Durante cinco dias viajei por cidades e lugarejos vizinhos, onde pessoas que cultivam seus jardins me presentearam com mudas para o plantio. Voltando a Floresta, construí um jardim. Reguei com a água transportada. [Claudia Tavares].