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Deslumbrado com as promessas trazidas pela ideia de progresso, o ilustrador francês Albert Robida tentou imaginar, no final do século XIX, as conquistas que viriam com o século que se iniciava. Numa sequência de três livros – O século XX (1883), A guerra no século XX (1887), O século XX: a vida elétrica (1890) – Robida intuiu bem certas necessidades que já se esboçavam em seu tempo, mas parece ter errado feio nas respostas que seriam dada a cada uma delas. Seu limite é claro: ele só pode imaginar oLeia Mais
Esta é a primeira parte da apresentação que fiz na mesa “A Cena Cultural e a Fotografia Contemporânea”, ao lado de Geórgia Quintas e Pio Figueiroa, na programação do Seminário Nafoto, dia 18/06/11, na Caixa Cultural Sé, em S. Paulo. Ser e sentir-se contemporâneo Ernest Gombrich disse uma vez que a arte moderna demorou 50 anos para se tornar contemporânea. Isto significa que os olhares em torno dela precisaram desse tempo para reconhecê-la como uma arte do seu tempo presente. Com a fotografia contemporânea ocorreu algo semelhante, exatamente ao longoLeia Mais